Hello, it’s me again! Olá sou eu outra vez!
Hoje, para terminar o dia, quero dar-vos a conhecer um pequeno tesouro chamado “Pupik - Fuga em 2”. Falo de uma peça de teatro interativa protagonizada por Naomi Silman e Yael Karavan, atrizes com quem tive o privilégio de conversar e jantar fora.
Apesar do texto em baixo estar um desatualizado, sobretudo porque serviu de promoção ao espetáculo que foi recebido no Teatro Ibérico nos dias 26 e 27 de setembro de 2017, acho pertinente falar de “Pupik - Fuga em 2” por ter sido uma experiência bastante gratificante da minha vida como espetador de teatro.
E isso aconteceu porque tanto Naomi Silman como Yael Karavan tiveram a coragem de mostrar ao espetadores que vivemos num mundo que cria fronteiras, um mundo que cria linhas imaginárias que nos separam, seja na língua, nos hábitos quotidianos ou no nossos valores, quando, na verdade, estamos unidos de várias formas. Todos nós humanos nascido da mesma forma.
Este teatro interativo que nos propõem as atrizes não é mais do que uma chamada de atenção para o mundo dividido que vivemos (Donald Trump onde andas tu?). As atrizes vão incorporando diferentes personagens e são essas personagens, elas próprias, que com determinadas situações peculiares, e mesmo com perguntas para a plateia, nos colocam em confronto com a desapontante realidade.
Eu digo que este “Pupik - Fuga em 2” é um pequeno tesouro porque fez-me abrir os olhos para este mundo empobrecido que teme o desconhecido e que tem medo de contactar com o estranho, quando é isso que deveremos fazê-lo exatamente.
Não é por mais que neste dia conheci pessoas de todas as partes do mundo, com idades distintas, mas que querem sentar-se no final de um dia de trabalho e comer um bom caldo verde. Foi aí que o final da peça nos levou, até à marginal 24 de julho para comer essa sopa tão portuguesa. E sem saber eu fui mais além que Portugal. Naomi Silman, Yael Karavan (junto com a minha tia Miriam Freitas) levaram-me a conhecer um mundo melhor: onde podemos conviver todos! Obrigado a vocês, porque mais esquecerei esta experiência.
Nos próximos dias 26 e 27 de setembro, o Teatro Ibérico em Lisboa recebe Pupik - Fuga em 2, uma aclamada peça de teatro brasileira.
Hoje, para terminar o dia, quero dar-vos a conhecer um pequeno tesouro chamado “Pupik - Fuga em 2”. Falo de uma peça de teatro interativa protagonizada por Naomi Silman e Yael Karavan, atrizes com quem tive o privilégio de conversar e jantar fora.
Apesar do texto em baixo estar um desatualizado, sobretudo porque serviu de promoção ao espetáculo que foi recebido no Teatro Ibérico nos dias 26 e 27 de setembro de 2017, acho pertinente falar de “Pupik - Fuga em 2” por ter sido uma experiência bastante gratificante da minha vida como espetador de teatro.
E isso aconteceu porque tanto Naomi Silman como Yael Karavan tiveram a coragem de mostrar ao espetadores que vivemos num mundo que cria fronteiras, um mundo que cria linhas imaginárias que nos separam, seja na língua, nos hábitos quotidianos ou no nossos valores, quando, na verdade, estamos unidos de várias formas. Todos nós humanos nascido da mesma forma.
Este teatro interativo que nos propõem as atrizes não é mais do que uma chamada de atenção para o mundo dividido que vivemos (Donald Trump onde andas tu?). As atrizes vão incorporando diferentes personagens e são essas personagens, elas próprias, que com determinadas situações peculiares, e mesmo com perguntas para a plateia, nos colocam em confronto com a desapontante realidade.
Eu digo que este “Pupik - Fuga em 2” é um pequeno tesouro porque fez-me abrir os olhos para este mundo empobrecido que teme o desconhecido e que tem medo de contactar com o estranho, quando é isso que deveremos fazê-lo exatamente.
Não é por mais que neste dia conheci pessoas de todas as partes do mundo, com idades distintas, mas que querem sentar-se no final de um dia de trabalho e comer um bom caldo verde. Foi aí que o final da peça nos levou, até à marginal 24 de julho para comer essa sopa tão portuguesa. E sem saber eu fui mais além que Portugal. Naomi Silman, Yael Karavan (junto com a minha tia Miriam Freitas) levaram-me a conhecer um mundo melhor: onde podemos conviver todos! Obrigado a vocês, porque mais esquecerei esta experiência.
O artigo em baixo foi publicado por completo em Repórter Sombra, e pode ser lido por completo aqui!
Nos próximos dias 26 e 27 de setembro, o Teatro Ibérico em Lisboa recebe Pupik - Fuga em 2, uma aclamada peça de teatro brasileira.
Ainda não tem os bilhetes para Pupik - Fuga em 2? Estamos a falar de uma peça de teatro bastante original que chega a Portugal na próxima semana, mais especificamente ao Teatro Ibérico a 26 e a 27 de setembro às 21h30.

"Pupik" promove a diversidade que surge como fruto da colaboração internacional entre duas atrizes, Naomi Silman e Yael Karavan, uma da companhia Lume Teatro (do Brasil) e a outra do Karavan Ensemble (de Inglaterra). Juntas, as duas contam a história do encontro e da amizade entre duas mulheres com trajetórias similares. Descendentes de refugiados e imigrantes, vivem uma vida fragmentada, composta de identidades, culturas e línguas diversas. “Pupik” – que significa “umbigo”em hebraico – busca desenterrar o que nos liga, apesar das diferenças. A peça é, segundo Dorothy Max Prior da Total Theatre,
Uma exploração inteligente, divertida e emocionante da ideia de Pátria e do 'ser-estrangeiro’
Há em Pupik uma procura pela ligação do eu com o outro, mas também com os antepassados. Essa lógica do umbigo é aquilo que nos liga à mãe e, portanto, às raízes. Pupik – Fuga em 2 intensifica-se com toda a linguagem corporal das atrizes em palco, como pode ser percebido na entrevista abaixo.
O contexto de nascimento e criação de Pupik é aliás uma longa história em si mesmo. Após estudarem na École Philippe Gaulier, Naomi Silman e Yael Karavan tomaram diferentes rumos, mas nunca deixaram de se ver. Foram muitos os encontros pelo mundo, desde Campinas, a Londres, à Alemanha, a Israel ou até em Paris – e quando estavam juntas jamais deixavam de criar. Fizeram um filme, uma performance no túmulo de uma antiga rainha da Inglaterra, e até curiosamente intervenções musicais num terminal de autocarros no Brasil.
Quando Naomi estava na Inglaterra, em 2011, para um espetáculo em Brighton (cidade onde Yael vivia), tiveram a ideia de criar e aprofundar alguma pesquisa em conjunto. No mesmo ano, Yael foi para o Brasil – durante os Cursos de Fevereiro do LUME Teatro, quando começaram a trabalhar em cena lado a lado. Segundo Naomi,
Foi um encontro muito forte. Criámos mais de 10 cenas, as ideias não paravam de chegar. Fizemos uma reunião no metro de Londres, pois cada uma estava de viagem para um determinado lugar. Mas deu para aprimorar algumas ideias.
De regresso ao Brasil em 2012, Yael colocou mãos à obra. Durante os cursos de Fevereiro de 2013, as duas coordenaram uma oficina em conjunto: “A Vida Secreta dos Objetos”, que conciliava as pesquisas de ambas com os seus respetivos grupos de trabalho. Ao mesmo tempo, nascia e tomava forma o projeto "Pupik”.
A relação de amizade transformou-se também numa parceria artística com intensa força cénica – onde as duas podem transcender suas próprias pesquisas pessoais como a mímica e o palhaço, surgindo de forma natural também uma nova dinâmica de dupla cênica. Aliás, Naomi Silman é atriz com grande experiência no mundo da mímica.

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