Hello it’s me again! Olá sou eu outra vez!
Desta vez quero falar das criaturas presentes em “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”, uma vez que Harry Potter voltou a ser notícia. Isto porque todos os filmes de Harry Potter estão na Netflix Portugal e podes assisti-los em qualquer momento.
Sendo assim, aqui fica este especial em exclusivo sobre as criaturas presentes em “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”. Em breve falarei de “Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”
Lista de Monstros Fantásticos de “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”
- Bowtruckle
- Erumpent
- Niffler
- Graphorn
- Swooping Evil
- Billywig
- Nundu
- Thunderbird
- Demiguise
- Occamy
Se quiseres poderás conhecê-las ao pormenor aqui!
Em baixo apresento a primeira parte da minha análise ao filme “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los” publicada em Repórter Sombra (ver link abaixo)
Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los, em análise
Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los tenta reerguer a magia da série Harry Potter, desta vez ao explorar as aventuras e peripécias de Newt Scamander, interpretado pelo vencedor do Óscar Eddie Redmayne.
Já se passaram cinco anos desde que o último filme de Harry Potter (o oitavo, Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2) estreou nas salas de cinema. Na altura, toda uma geração que cresceu com os livros da autoria da britânica J.K Rowling e com os filmes realizados por quatro diferentes cineastas Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates via um capítulo da sua vida ser encerrado. Feitas as contas, Harry Potter tornar-se-ia a série de cinema com maior sucesso de todos os tempos, ao atingir uns tão surpreendentes 7,7 biliões de dólares em receitas de bilheteira em todo o mundo. Quase em simultâneo à estreia dos últimos dois filmes, um dos maiores estúdios de cinema, a Warner Brothers Pictures, com claro consentimento da autora, decidiu inaugurar o famoso parque temático 'The Wizarding World of Harry Potter', em Orlando, Flórida nos Estados Unidos da América. Além disso, no passado mês de julho estreou nos palcos londrinos "Harry Potter and the Cursed Child", a peça de teatro de duas partes escrita por Jack Thorne e baseada na história da autora J.K. Rowling, de Thorne e do encenador John Tiffany, que viu igualmente o seu argumento publicado como o oitavo livro, até agora a obra mais requisitada nas livrarias neste ano.
Ora, como se não bastasse o maciço baú de dólares, euros e libras já alcançados, chega agora ao cinema mais uma aventura dentro desse universo com o título bem peculiar: Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los (que será o primeiro filme de uma série de cinco). O filme é baseado no livro de 2001, de J.K. Rowling - de apenas 64 páginas, sendo este essencialmente uma espécie de catálogo acerca das criaturas míticas que possuem poderes-, que é usado por Harry Potter e restantes colegas na escola de magia de Hogwarts. A narrativa do filme, no entanto, segue as peripécias do seu fictício escritor e excêntrico magizoologista Newt Scamander, 70 anos antes dos acontecimentos de Harry Potter, em 1926, na cidade de Nova Iorque.

Newt chega à cidade americana para se dedicar ao estudo das exóticas criaturas que cataloga, no entanto, Nova Iorque não é mais uma cidade segura. O feiticeiro que escolheu o lado negro, Gellert Grindelwald (Johnny Depp) está desaparecido após ter causado estragos por toda a Europa, além disso, uma força misteriosa está a atacar a cidade (o seu nome Obscurus porque obviamente é uma força obscura) e o fanatismo dos SemMages (o pobre nome americano que corresponde aos Muggle) está a ser cuidadosamente alimentado pelos Second Salemers, uma espécie de seita contra as bruxas, liderada pela implacável Mary Lou (Samantha Morton). De facto, o ponto da situação é dado como nos filmes de Harry Potter, em que temos os jornais, com imagens literalmente fantásticas, a contextualizar uma época conturbada, numa América prestes a entrar na Grande Depressão.
Só depois é que Newt Scamander perderá uma ou outra das criaturas nos Estados Unidos da América e a ligação desse ponto do enredo às situações acima elencadas acaba por ser meramente acidental. Newt é o protagonista desconhecido e odiado por muitos, mas que na realidade acaba por salvar o dia e torna-se um herói tão desejado. Newt cedo conhece a ex-Auror Tina (Katherine Waterston), uma mulher pertencente ao Congresso Mágico dos Estados Unidos (MACUSA) e a sua irmã sedutora Queenie (Alison Sudol), que tem a impressionante capacidade de ler mentes e conseguir extrair delas alguns segredos, desejos e mágoas do passado; sem esquecer o muggle americano Jacob (Dan Fogler), que surge como o palhaço, o cómico estereótipo da personagem pequena e barriguda, e que lamentavelmente rouba o tempo todo para ele, além de ainda desenvolver um desnecessário interesse romântico com Queenie.
Monstro aqui, monstro ali, a narrativa de Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los não consegue ser tão fantástica quanto o seu titulo aponta, fora pleonasmos. Essas quatro personagens principais que até podem surgir quase sempre à luz, em cenários esplendorosamente iluminados, não conseguem transpor a verdadeira empatia com o público tanto quanto Harry, Hermione e Ron. Aliás, são sobretudo as personagens secundárias que, de uma certa maneira se destacam, nem que seja por aquilo que J.K. Rowling (que é também argumentista do filme) poderia ter extraído delas. Mary Lou (Samantha Morton) é uma malvada mãe adotiva para Credence (Ezra Miller), Chastity (Jenn Murray) e para Modesty (Faith Wood-Blagrove), cujos rostos se colocam sempre nas sombras. Na verdade, Mary Lou e Credence criam uma dupla um quanto interessante, uma vez que este último é várias vezes agredido pela diabólica matriarca. Nessa linha de potentes temáticas desaproveitadas (como preconceito, intolerância e repressão) surgirá também a personagem de Colin Farrell, o ator irlandês que quando se esforça, até consegue criar personagens fascinantes. Neste caso, o seu Percival Graves é um verdadeiro oportunista, que numa certa dimensão bipolar, consegue salvar o filme na maioria das cenas em que surge, ao utilizar Credence para atingir o sucesso e o poder. O problema é que a presença de Farrell em frente das câmaras seja no final sucumbida a um evidente interesse do estúdio e não consigamos perceber realmente quem ele é.
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